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Google cria lente de contato que ajuda Diabéticos

O Google anunciou um projeto de desenvolvimento de uma lente de contato, mas esse não será um wearable device comum. O dispositivo servirá para aferir os níveis de glicose no sangue de pessoas diabéticas de maneira indolor e em tempo real, criando um sistema de informações inteligente e rápido com dados do próprio organismo.

Pode parecer pouco útil para quem não sofre com a doença, mas para os pacientes será o fim de muito sofrimento. Como os níveis de glicose em diabéticos variam muito durante o dia, é necessário fazer a aferição constantemente, calcular e controlar a quantidade de açúcar que irão ingerir e até o quanto vão suar. Tudo isso consome muito tempo: é uma vida cansativamente regrada, praticamente um segundo trabalho.
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Aqui entra o Google. As lentes de contato irão medir os níveis de glicose nas lágrimas utilizando um microchip sem fio e micro sensores embutidos entre as camadas das lentes de contato. “Estamos testando protótipos que geram uma leitura por segundo. Também estamos investigando o potencial para servir como um aviso prévio ao usuário, então testamos a integração de pequenas luzes em LED que indicarão se a glicose cruzou para mais ou para menos os parâmetros saudáveis”, informa a empresa em seu blog.

O produto, garante o Google, já foi testado em diversas pesquisas clínicas para melhorar o protótipo; entretanto, não há previsão de quando ele será lançado no mercado. “Estamos em discussões com a FDA [Food and Drugs Administration, órgão regulador de medicamentos], mas ainda há muito trabalho para transformar essa tecnologia em um sistema que as pessoas possam usar”, diz.

Estima-se que uma em cada 19 pessoas no mundo sofram de diabetes. O sedentarismo, má alimentação e fatores genéticos estão entre os principais fatores de risco. Em documento, a Federação Internacional de Diabetes afirma que, até 2035, a quantidade de pessoas com a doença irá saltar de 382 milhões para 592 milhões até 2035. As vítimas serão, em sua maioria,a jovens de países atualmente em desenvolvimento. Em 2012, 4,8 milhões de pessoas morreram em decorrência da enfermidade.

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Artigo original do Portal CSN Dicas.

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